(Por Artur Gonçalves)
O
homem nasce bom, ou a sociedade o corrompe?
Esse
questionamento vem sido abordado desde a antiguidade afim de descobrir se o
homem nasce mau ou a sociedade o corrompe a maldade.
Um
dos filósofos que se questionou sobre essa retórica foi Hobbes, no século XVI,
que defendia que o homem nasce mau por conta de seus instintos de sobrevivência.
Por exemplo, em algumas tribos indígenas abandonar ou matar crianças que nascem
com algum tipo de deficiência é um ato de sobrevivência, tendo em vista que um
indivíduo poderia ameaçar o grupo. Esta ação uma ação para os indígenas não era
vista como má, já que possuíam uma definição de maldade e bondade culturalmente
e historicamente diferentes da nossa, porém demonstra no instinto humano uma
frieza inerente ao instinto de sobrevivência humana. Abandonar o próximo na
contemporaneidade é um ato de maldade. No entanto, em algumas sociedades essa
maldade é um ato que define a continuidade do grupo.
Já
o filósofo Rousseau, no século XVIII, defendia que o homem nasce bom, mas a
sociedade o corrompe, na qual o indivíduo nasce bom, contudo, ao entrar em
contato com os males da sociedade torna-se mau. Uma visão que tem como objetivo
a revolução da sociedade a partir da ação humana. Rousseau foi o filósofo da
Revolução Francesa e defendia o fim do Absolutismo a partir de uma revolução
social.
E
na contemporaneidade? O homem nasce bom e a sociedade o corrompe? Ou a maldade
está intrínseca ao homem?
Na
minha opinião, o homem não nasce bom nem mau, e sim em uma sociedade construída
em cima de normas, que definem o que é bom ou mau. Ao nascermos somos moldados
pelas regras nas quais a sociedade está embutida é formada, e desta maneira os
indivíduos são influenciados culturalmente, economicamente e socialmente.
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