quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

FILOSOFIA EM QUESTÃO: O homem nasce bom ou a sociedade o corrompe?




(Por Artur Gonçalves)
O homem nasce bom, ou a sociedade o corrompe?
Esse questionamento vem sido abordado desde a antiguidade afim de descobrir se o homem nasce mau ou a sociedade o corrompe a maldade.
Um dos filósofos que se questionou sobre essa retórica foi Hobbes, no século XVI, que defendia que o homem nasce mau por conta de seus instintos de sobrevivência. Por exemplo, em algumas tribos indígenas abandonar ou matar crianças que nascem com algum tipo de deficiência é um ato de sobrevivência, tendo em vista que um indivíduo poderia ameaçar o grupo. Esta ação uma ação para os indígenas não era vista como má, já que possuíam uma definição de maldade e bondade culturalmente e historicamente diferentes da nossa, porém demonstra no instinto humano uma frieza inerente ao instinto de sobrevivência humana. Abandonar o próximo na contemporaneidade é um ato de maldade. No entanto, em algumas sociedades essa maldade é um ato que define a continuidade do grupo.
Já o filósofo Rousseau, no século XVIII, defendia que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, na qual o indivíduo nasce bom, contudo, ao entrar em contato com os males da sociedade torna-se mau. Uma visão que tem como objetivo a revolução da sociedade a partir da ação humana. Rousseau foi o filósofo da Revolução Francesa e defendia o fim do Absolutismo a partir de uma revolução social.
E na contemporaneidade? O homem nasce bom e a sociedade o corrompe? Ou a maldade está intrínseca ao homem?
Na minha opinião, o homem não nasce bom nem mau, e sim em uma sociedade construída em cima de normas, que definem o que é bom ou mau. Ao nascermos somos moldados pelas regras nas quais a sociedade está embutida é formada, e desta maneira os indivíduos são influenciados culturalmente, economicamente e socialmente.


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