quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ORIENTE-SE MULHER! Conheça a Lei Maria da Penha n. 11.340.


                                                                                                                    

                                                                                                          (Por Aurora Gonçalves)
A Lei Maria da Penha foi uma lei sancionada em 2006 com o objetivo de punir atos de violência doméstica contra mulheres.
Essa lei foi proposta após Maria de Penha ter sido violentada pelo marido durante anos. Entre as várias agressões sofridas, ele o tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, ele usou uma arma de fogo, e na segunda, a eletrocussão e o afogamento. Em uma das tentativas de homicídio, ocorrida em 1983, ele a deixou paraplégica.
Após o incidente, Maria da Penha denunciou o marido Marco Antônio Viveros. Ela saiu de casa e começou a lutar para que Marco fosse preso e condenado pelos atos cometidos. Porém, o processo continuou aberto durante anos.
Marco Antônio passou por dois julgamentos após a denúncia feita por Maria da Penha. No primeiro julgamento em 1991, ele foi sentenciado a 15 anos de cadeia, mas saiu do tribunal em liberdade. No segundo julgamento, ocorrido 5 anos depois do primeiro (1996), Marco Antônio foi condenado a pouco mais de 10 anos, e novamente a sentença não foi comprida 
Somente 23 anos após as tentativas de feminicídio realizadas por Marco Antônio Viveros, que a Lei Maria da Penha foi sancionada, no dia 7 de agosto de 2006 pelo Presidente Lula. A Lei Maria da Penha condena a violência contra as mulheres como crime inafiançável. Por isso, não se omita mulher! Denuncie! Feminicídio é crime.

FILOSOFIA EM QUESTÃO: O homem nasce bom ou a sociedade o corrompe?




(Por Artur Gonçalves)
O homem nasce bom, ou a sociedade o corrompe?
Esse questionamento vem sido abordado desde a antiguidade afim de descobrir se o homem nasce mau ou a sociedade o corrompe a maldade.
Um dos filósofos que se questionou sobre essa retórica foi Hobbes, no século XVI, que defendia que o homem nasce mau por conta de seus instintos de sobrevivência. Por exemplo, em algumas tribos indígenas abandonar ou matar crianças que nascem com algum tipo de deficiência é um ato de sobrevivência, tendo em vista que um indivíduo poderia ameaçar o grupo. Esta ação uma ação para os indígenas não era vista como má, já que possuíam uma definição de maldade e bondade culturalmente e historicamente diferentes da nossa, porém demonstra no instinto humano uma frieza inerente ao instinto de sobrevivência humana. Abandonar o próximo na contemporaneidade é um ato de maldade. No entanto, em algumas sociedades essa maldade é um ato que define a continuidade do grupo.
Já o filósofo Rousseau, no século XVIII, defendia que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, na qual o indivíduo nasce bom, contudo, ao entrar em contato com os males da sociedade torna-se mau. Uma visão que tem como objetivo a revolução da sociedade a partir da ação humana. Rousseau foi o filósofo da Revolução Francesa e defendia o fim do Absolutismo a partir de uma revolução social.
E na contemporaneidade? O homem nasce bom e a sociedade o corrompe? Ou a maldade está intrínseca ao homem?
Na minha opinião, o homem não nasce bom nem mau, e sim em uma sociedade construída em cima de normas, que definem o que é bom ou mau. Ao nascermos somos moldados pelas regras nas quais a sociedade está embutida é formada, e desta maneira os indivíduos são influenciados culturalmente, economicamente e socialmente.


ROAD TRIPPING MÉXICO EM FAMÍLIA: CULTURA E HISTÓRIA.

Cenote Chaak Tun


(Por Artur e Aurora)
O povo Asteca:
            O esplendor do império Asteca é representado por sua capital Tenochtitlan, que é considerada uma das mais belas do mundo. O império Asteca alcançou seu auge no ano de 1519, chegando a possuir um território de cerca de 200 mil quilômetros quadrados com uma população que falava mais de 20 línguas. Os Astecas, também conhecidos como mexicos, construíram um grande império por terem sido grandes invasores ocupando as terras que hoje conhecemos como México.
            O povo Asteca tinha uma postura extremamente agressiva e opressora, que na visão dos espanhóis parecia “uma carnificina não igualada em toda a história”, uma total hipocrisia de sua parte.

Aspectos culturais:

A nobreza para os Astecas era hereditária. A outra única forma de tornar-se um nobre era se os Tlatoani (governante das cidades) criassem um guerreiro até a posição conhecida como cavaleiro jaguar ou águia.
Os cidadãos ricos astecas ricos surgiram principalmente na capital, pois os tributos pagos pelas civilizações conquistadas eram transferidos para capital e distribuídos para os mercadores, para os nobres e utilizados em cerimônias públicas.
Os cidadãos pobres, os macehualtin, apesar de serem chamados de súditos, compunham a camada mais baixa da sociedade e eram considerados livres. Porém, só seriam considerados verdadeiros cidadãos após completarem vinte anos e se casarem.
Os Escravos para os Astecas eram os indivíduos criminosos cuja punição era a vida eterna de servidão. Os escravos também eram dados como tributos pelas civilizações conquistadas. Os escravos só podiam ser vendidos caso fossem considerados preguiçosos. Os escravos também eram utilizados como sacrifícios aos deuses.
De forma bem resumida a religião Asteca era politeísta, incluindo elementos da natureza e animais integrados as entidades divinas. Além disso, outras divindades tinham vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas, como Cochimetl, o deus das atividades comerciais e dos mercadores.
A culinária Asteca era principalmente baseada no milho, no qual os nativos preparavam-no para a produção de tortilhas, com quais recheavam com insetos, girinos, peixes ou carne animal. Outro alimento que se destacou nessa cultura era o cacau, de onde se extraia a bebida Xocoalt, ou seja, o chocolate.

Roteiro de viagem!
O roteiro que apresentamos inclui um passeio divertido para toda família em um país com muita história e muitas comidas extravagantes em relação as comidas brasileiras.
No primeiro dia (20 de julho), chegamos na Cidade do México à noite. Nós nos hospedamos no hotel Block e fomos jantar na Casa do Tonho, um restaurante de comida local (tacos, burritos, flauta)
            No segundo dia (21 de julho), fizemos um passeio de bicicletas que estavam à disposição na rua para serem alugadas. No passeio passamos pelo bosque Chaputelpec e paramos no museu de antropologia que apresentava a cultura e história Maia. Depois jantamos no restaurante Alfredo di Roma no hotel Presidencial.
            No terceiro dia (22de julho), fomos a Catedral e, como era segunda-feira, praticamente todos os museus estavam fechados. Seguimos para Teotihuacan, uma antiga cidade Maia. Jantamos no restaurante Rubro Negro.
            No quarto dia (23 de julho) fomos ao templo maior onde encontramos uma bela vista e um museu com um grande acervo.
            No quinto dia (24 de julho) pegamos o metrô e fomos para a casa/museu de León Trotsky e depois para a casa/museu de Frida Kahlo (casa azul). A noite fomos ao Ballet Folclórico no Palácio de Bellas Artes.

Casa Museu Frida Khalo

            No sexto dia (25 de julho) visitamos a feira de artesanato e depois fomos para Mérida, onde ficamos hospedados no Gran Hotel. Jantamos no restaurante Trompas, que tinha muita variedade de comidas nacionais e internacionais.
            No sétimo dia (26 de julho) fomos ao sítio arqueológico de Uxmal, um dos maiores sítios arqueológicos de Yucatán (estado no qual Mérida está localizado). Depois fomos para um cenote. Ao anoitecer teve um show de luzes na Catedral.
            No oitavo dia (27 de julho) fomos na rota arqueológica de Kabah, depois nas cavernas de Laltun e ainda deu tempo de irmos em outro cenote. De noite assistimos uma apresentação do jogo de Poc Ta Poc na praça norte.
            No nono dia (28 de julho) fomos para Cancún de carro e no caminho passamos pelo Chichen Itza e cenote Ik Kill.
            No décimo dia (29 de julho) ficamos somente na praia do hotel, pois as outras praias que queríamos ir, como a Playa Tortugas e a Playa Lagosta, estavam muito cheias e sem vagas. Durante a noite fizemos um pequeno passeio de carro pela cidade.
            No décimo primeiro dia (30 de julho) fizemos um passeio de barco pela Isla Mujeres, que incluía snorkel em corais, almoço e a praia do Tiburón, onde havia tubarões que as pessoas podiam segurar e tirar fotos. Depois do passeio, fomos para Playa del Carmen.

Portal Maya em Playa Del Carmen

               No décimo segundo dia (31 de julho) fomos ao cenote Chaak Tun.
            No décimo terceiro dia (01 de agosto) fomos em Tulum, passamos pelo cenote Dos Ojos e depois fizemos um passeio de barco.
            No décimo quarto dia (02 de agosto) fomos fazer um passeio na ilha de Cozumel, ficamos na praia de Plancai e fizemos um passeio de barco que passamos por “El Cielo” e “Colômbia”.
            No décimo quinto dia (03 de agosto) fomos a um parque de água natural, Xel-há, onde havia um tobogã, tirolesas, almoço e café da manhã incluso, e algumas atividades pagas a parte como nadar com golfinhos, peixe-boi e raias.
            No décimo sexto dia (04 de agosto) fomos nas ruínas de Coba e depois voltamos para Mérida de carro passando pelo cenote Samula.
            Além de ser muito mais fácil termos ido de carro de Mérida para Playa del Carmen foi muito legal ver as diferentes e belas paisagens do caminho que misturam os sítios arqueológicos Maias com os exuberantes cenotes.